Previsão do segundo ciclo de editais para 2017.1

17/03/2017 10:13

Com o lançamento do Edital 08/2017/PRAE (vagas na Moradia Estudantil – restrito ao campus Florianópolis), na data de hoje, concluímos o primeiro ciclo de editais da Permanência Estudantil para o primeiro semestre de 2017.

No dia 27/03/2017, abre-se o segundo ciclo, oportunidade na qual serão lançados mais dois editais, um com a previsão de 100 vagas no Programa Bolsa Estudantil e outro com 100 vagas no Programa Auxílio-Moradia.

Reforçamos a informação de que o Cadastro PRAE, conforme Edital 01/2017/PRAE, segue em fluxo contínuo até o encerramento do semestre letivo 2017-1, em 08/07/2017.

Atenciosamente,

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Problemas com a inscrição no Bolsa Estudantil e Auxílio Moradia Novas Vagas

14/03/2017 15:56

Caros alunos

O sistema de benefícios da PRAE está com problemas na solicitação de inscrição para a Bolsa Estudantil e Auxílio Moradia. Desta forma, pedimos para que façam suas inscrições nos editais de forma manual, preenchendo e entregando, junto com seu atestado de matrícula, os formulários de inscrição. Mas antes disso, confira se seu cadastro e situação no CAGR estão regulares:

Inscrição para Novas Vagas Bolsa Estudantil:

– Conforme edital 005/2017, só poderão realizar inscrição aqueles que não possuem mais de 2 mudanças de matrícula.

– Você não pode ter um curso de graduação completo.

– Se você está cursando menos de 16 créditos semanais, deverá apresentar declaração da coordenação de curso justificando a situação.

– Ter no mínimo 75% de frequência obrigatória no semestre 2016/2, para os veteranos.

– Seu cadastro deve constar situação “Análise Concluída” ou “Validação de renda deferida”. Se não estiver nesta situação:

1. Você não entregou a documentação conforme edital 001/PRAE/2017,
2. Há pendências de documentos (renovação condicionada) ou
3. Não entregou o Formulário PRAE, no caso dos ingressantes por validação de renda em 2017. Nestes casos, pode ir até a sala A122 que analisaremos a situação.

 

Inscrição Auxílio Moradia:

Além do descrito acima, para o Auxílio Moradia verifique mais o seguinte:

– O endereço cadastrado no CAGR deve ser diferente do de seus pais. O seu deve ser de Joinville e o dos seus pais de outra cidade.

Se todos os itens estão certos no seu caso e você não conseguiu efetuar sua inscrição, entregue os formulários de inscrição junto com o atestado de matrícula (não precisa ser assinado) na sala A122 até o dia 17/03/2017.

Bolsa Estudantil:

http://prae.ufsc.br/files/2011/10/Solicita%C3%A7%C3%A3o-de-inscri%C3%A7%C3%A3o-no-Programa-Bolsa-Estudantil-UFSC1.pdf

Auxílio Moradia:

http://prae.ufsc.br/files/2011/10/Formul%C3%A1rio-de-Inscri%C3%A7%C3%A3o-no-Aux%C3%ADlio-Moradia.pdf

Atenciosamente,

Assistência Estudantil – Campus Joinville

Dia 8 de março: Dia Internacional da Mulher

08/03/2017 09:16

Neste dia 8 de março, lembramos da luta das mulheres por igualdade de direitos e valorização. Este ano foi organizado internacionalmente uma paralisação para evidenciar a importância do trabalho das mulheres na sociedade. Temos inclusive na UFSC, a SAAD (Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade), um setor que aderiu à greve internacional das mulheres, colaborando com este importante evento. Em novembro de 2015, a Agecom publicou o UFSC Explica: Feminismo, parte da série que oferece o viés acadêmico, com participação de pesquisadores da Universidade, sobre assuntos em evidência na sociedade. As respostas são da professora Cristina Scheibe Wolff, do Departamento de História da UFSC. Wolff é doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado nas universidades de Rennes (França) e Maryland (Estados Unidos). Atualmente, atua como coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História e do Laboratório de Estudos de Gênero e História, é uma das editoras da revista Estudos Feministas, além de integrante do Instituto de Estudos de Gênero da UFSC. Sua pesquisa atual trata das relações de gênero na resistência às ditaduras no Cone Sul, nos anos 1960-1980, e do feminismo. Abaixo a entrevista há uma lista de sugestões de leitura levantadas pela professora e grupos de pesquisa da UFSC que trabalham a questão.

Mulher vota na primeira eleição aberta ao voto feminino no Brasil, em maio de 1933, no Rio de Janeiro. Fonte: Agência O Globo.

1. O que é feminismo?

Em minha opinião, podemos falar de feminismo de duas formas: feminismos são movimentos de mulheres contra a opressão, preconceitos e violências que sofrem por serem mulheres, ou seja, baseados no gênero. E, ao mesmo tempo, feminismo é um conjunto de ideias que se contrapõe às construções de gênero vigentes na nossa sociedade, que implicam uma superioridade masculina. Nesse sentido, o feminismo propõe a equidade entre mulheres e homens, em termos de direitos, lugares sociais, possibilidades.

2. Podemos considerar o feminismo um movimento homogêneo? Quais as principais diferenças entre as vertentes?

Existem muitos tipos e formas de movimentos feministas. Certamente o feminismo no Brasil não pode ser o mesmo que o feminismo no Egito ou na Índia, onde as opressões que as mulheres sofrem são diferenciadas.  Além disso, mesmo no Brasil há diferenças nas reivindicações e nas perspectivas de vários grupos feministas. Por exemplo, vários grupos de mulheres negras chamam atenção para a dupla opressão que essas mulheres sofrem em seu cotidiano.

3. Como e quando surgiu o feminismo? Quais suas raízes históricas anteriores?

Embora muitas mulheres tenham se insurgido ao longo da história contra a opressão e os preconceitos, foi no final do século XIX que surgiu um movimento organizado por mulheres, que reivindicava, naquele momento, o direito ao voto e à educação para as mulheres, que foi denominado feminismo. Esse movimento começou na Inglaterra e nos Estados Unidos e logo se espalhou em vários países, inclusive no Brasil e na América Latina. As mulheres reivindicavam através de folhetos, jornais, passeatas e outros tipos de manifestação pública.

4. Por que se fala em “ondas” do feminismo?

Muitas vezes se usa o termo “ondas” para diferenciar diversas “fases” do feminismo, entendendo que as ondas vêm e vão e se sobrepõem; e, portanto, não são fases que terminam abruptamente.  O sufragismo, ou luta pelo voto das mulheres, foi considerado como a primeira “onda” do feminismo, e o feminismo que surgiu a partir da segunda metade do século XX, mais preocupado com outras reivindicações como o direito ao próprio corpo, a luta contra a violência de gênero e igualdade no espaço de trabalho é visto como de “segunda onda”.

5. Como o feminismo chegou ao Brasil e como se desenvolveu aqui? Quais as diferenças hoje entre o movimento no país e fora dele?

Desde o século XIX pelo menos temos feministas no Brasil. Em 1838, a escritora e professora Nísia Floresta publicou o livro Direitos das mulheres e injustiça dos homens, no qual defendia as ideias expostas por Mary Wollstonecraft  no seu texto A Vindication of the Rights of Woman. Mas foi a partir da República que começa a haver um movimento mais articulado de mulheres, que, já no século XX, tem a liderança de Bertha Lutz e vai conquistar o voto para as mulheres em 1933. Além disso, grupos de mulheres anarquistas e operárias já se reuniam.  É no ano de 1975, porém, Ano Internacional da Mulher, que, em plena ditadura civil-militar, aparecem novos jornais e grupos feministas, inaugurando uma nova onda desse movimento no Brasil.

Manifestação pelos direitos  das mulheres em São Paulo, 2015. Fonte: Mídia Ninja.

6. Qual a importância do feminismo para os homens e como eles podem se posicionar?

O feminismo não é contra os homens, e sim a favor de uma relação mais igualitária e justa entre homens e mulheres. Ele é um movimento e um conjunto de ideias que pretendem uma humanidade melhor, uma sociedade menos hierárquica, em que as pessoas não sejam constrangidas pelo gênero nas suas escolhas e possibilidades e em que as violências não possam ser justificadas pelo gênero. Dessa forma, acredito que os homens podem e devem se posicionar a favor do feminismo.

7. A palavra feminismo ainda assusta? Por quê?

Durante muito tempo as feministas foram ridicularizadas, e ainda hoje é comum que se insultem as mulheres que lutam por seus direitos e por uma sociedade mais justa, confundindo essa luta com uma “falta de feminilidade”. Isso acontece justamente porque na nossa sociedade a feminilidade foi muitas vezes construída com características como a meiguice, suavidade, fraqueza, vulnerabilidade. Mas a história nos mostra que as mulheres são fortes, sempre trabalharam, sempre sustentaram sua família e inclusive aguentaram muita violência. Está na hora de construirmos outras feminilidades.

8. Por que o feminismo ainda é necessário hoje?

Porque a violência de gênero é muito grande e comum; porque as mulheres têm em média renda 30% menor que a dos homens; porque muitos ainda acham que as crianças, pessoas idosas e trabalhos domésticos são responsabilidades das mulheres; porque as meninas são julgadas por sua aparência física mais do que por sua inteligência; porque há profissões que são consideradas mais masculinas ou mais femininas; porque muitos homens acham que não devem chorar, cuidar dos filhos ou parecer “muito sensíveis”, e que podem bater nas mulheres ou estuprá-las. Por tantas razões ainda!

 

Sugestões de leitura:

Revista Estudos Feministas, disponível no site www.ieg.ufsc.br e no www.scielo.br/ref

PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.

PINSKY, Carla B.e  PEDRO, Joana Maria (Orgs.) . Nova História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012.

WOLFF, Cristina Scheibe ; SALDANHA, Rafael Araujo . Gênero, sexo, sexualidades Categorias do debate contemporâneo. Retratos da Escola, v. 9, p. 29-46, 2015. Disponível em http://www.esforce.org.br/index.php/semestral/article/view/482

 

Grupos da UFSC com Pesquisa em Gênero e Feminismo:

Grupo de Estudos Pós/Descoloniais e Afro-Latino-Americanos (Gepala).

Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH).

Núcleo de Pesquisa Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (Margens) .

Núcleo de Estudos sobre Agricultura Familiar (NAF).

Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi) e Grupo De Antropologia Urbana e Maritima (GAUM).

Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividade (NIGS)

Núcleo de Literatura e Memória (nuLIME).

Nota de esclarecimento – Edital 01/2017/PRAE – Normas para elaboração do cadastro PRAE

07/03/2017 10:05

Prezados estudantes,

Em relação à entrega dos documentos listados no Edital 01/2017/PRAE (Normas para elaboração do cadastro PRAE), solicitamos as seguintes providências:

– Os documentos de identificação pessoal do estudante ou familiar (certidões, RG, CPF), comprovantes de residência, contra-cheques e extratos bancários devem ser entregues em cópia simples.
– Cópias da carteira de trabalho devem ser apresentadas acompanhada da original ou em cópia autenticada.

Demais documentos devem ser entregues conforme determinado pelo referido Edital.

Edital 01 – Normas para elaboração do cadastro PRAE

Atenciosamente,

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Palestras sobre a Assistência Estudantil

03/03/2017 13:20

Estudantes,

No dia 06/03 começam as aulas e sabemos que os calouros e veteranos sempre têm muitas dúvidas sobre a Assistência Estudantil. Por isso, vamos  fazer alguns encontros para que vocês saibam de todas as informações relacionadas ao setor.

Veteranos, não deixem de participar da palestra! Não conseguiremos atender a todos, individualmente, então, aproveitem esse momento para esclarecer todas as suas dúvidas.

 

Bate-papo com os calouros: O que é a permanência estudantil?

Temas abordados:  Assistência Estudantil, Cadastro PRAE, Validação de Renda, Bolsa Estudantil, Auxílio Moradia, Isenção do RU.

Data: 07/03/2017 (terça-feira)

Horário: 12:30/ 13:30 – Matutino – local Sala A110/ – Bloco A

15:30h/16:30h – Vespertino – local Sala A213 – Bloco A

 

Palestra com os Veteranos: Mudanças na assistência estudantil em 2017

Tema: Mudanças na Assistência Estudantil, Cadastro PRAE, Atualização, Renovação Cadastro, Renovação Bolsa Estudantil.

Data: 13/03/2017

Horário: 12:30h / 13:30h

Local: 213 A/ Bloco A